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domingo, 9 de outubro de 2016

Espaços Aéreos Condicionados... A novela se repete...

Jú... Saudades dos teus desenhos.
Não bastassem os diversos reportes de avistamento de paragliders em rotas de voo IFR a novidade foi o vídeo recentemente publicado e viralizado. Pouco tem adiantado alertas nos voos postados, palestras realizadas em eventos... Até quando? Vai precisar morrer alguém e matar um monte de inocentes que nada tem haver com a nossa diversão? O voo é LIVRE... Sim, de propulsão!!!

Para começar a conversa...os sites de planejamento de rotas, como o XCplanner, permitem preliminarmente avaliar o que tem de condicionado pelo caminho. Dando sequência, todos os equipamentos atuais tem recursos para visualização e análise 2 e 3D dos espaços aéreos condicionados (CTR, TMA, SBR, SBP e SBD). Estes além de permitir análise, emitem alertas na iminência ou ocorrência de invasões.
Jú... Saudades dos teus desenhos.
Notas de repúdio...Adiantam, sem poder penalizar os responsáveis pela lambança? 

Abordar o assunto apenas em encontros de instrutores sem existir a cobrança da disseminação deste assunto na instrução, adianta???

Para aqueles que desejam levar o voo livre um pouco mais a sério e não ter mais desculpas de que não sabia ou que não tinha, disponibilizaremos abaixo uma série de links para: planejamento, download de arquivos, visualização, regulamentos, palestras e formas de instalar e configurar nos equipamentos.


PLANEJAMENTO DE ROTAS
   XCPlanner
   Avaliação de Espaços Aéreos Condicionados

VISUALIZAÇÃO DE ESPAÇOS AÉREOS BRASILEIROS
   Google Earth

REGULAMENTAÇÃO
   ICA 100-38
   MANUAL DE ESPAÇO AÉREO ABP

PALESTRAS
   Espaços Aéreos RS
   Não estamos sós - DCEA RS
   Alerta de Segurança - Jaraguá-GO

ARQUIVOS DE ESPAÇO AÉREO PARA INSTRUMENTOS
   Brasil (Timenewport) - para LK8000, XCSoar
   Mundo todo Flymaster
   Corredores Visuais RS (em implantação)




segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

SANGUE NOS OLHOS E FACA NOS DENTES #5... E os pontos de liderança em???

Final de semana especial...

Primeiro agradecer aos visitantes e parceiros do blog... CHEGAMOS A 30.000 VISITAS! bora para os 50.000?

 Após uma pausa no blog, de quase um ano, voltamos a registrar os erros e acertos nas competições.

Ocorreu neste final a 2ª Etapa do Campeonato Gaúcho de Paraglider em Rolante-RS com cerca de 60 pilotos participando do evento... Não poderia deixar este registro passar.

1º DIA:
Foto: Enio Vivian
A condição não ajudou, tempo feito... Bar e Carteado... E muitas histórias para contar no domingo.

2º DIA:
Iniciou com uma camada espessa de cirrus que aos poucos foi limpando. A previsão dizia que a tarde seria excelente e logo apareceram os primeiros cúmulos a uns 200 metros acima da rampa. Prova montada num percurso de 36 Km em uma rota já bastante conhecida com start previsto para as 13:30. 

A condição evoluiu rápido, o que ninguém espearava...já de início a prova se dividiu em dois pelotões grandes o primeiro composto, na maioria, por velas CCC e alguns poucos Sport bastante arrojado e o segundo bastante conservador voando sempre na base. 

Foto: Enio Vivian
Prova foi curta e finalizada em 46 minutos pelo Marcelo Wickert de Lajeado, seguido de Jarbas Melo e Valdir Rosa. Ao todo chegaram 27 pilotos ao gol 50% dos competidores.

Usando competições para evoluir, posso comentar o aprendizado que tive:

1º - Faça a sua concentração e esteja pronto. Evite mudar de rampa e controle o tempo para o start. Ou seja, decolei atrasado o que inviabilizou de acompanhar o primeiro pelotão num dia de condição fácil.

2º - Se ficar baixo, procurar gatilho na rota da prova... Tive que fazer um bom trecho de contravento para compensar uma térmica que fui buscar em um gatilho fora da rota.
Pontos de liderança fazendo diferença!

3º - Os pontos de liderança estão fazendo diferença, e grande... pois alguns pilotos, inclusive eu, chegaram no gol alguns minutos antes de outros competidores e foram ultrapassados no ranking por não estar puxando prova.



Até a próxima etapa em Roca Sales! Vamos tentar manter a média!



sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

KIT-CAÇAPAVA DO SUL


Tudo que é necessário para não morrer de sede perdido no Pampa Gaúcho...


- Mapas para os resgateiros
- Rotas pré-estabelecidas
- Mapas eletrônicos para o LK8000 com estradas atualizadas
- Pontos das localidades próximas a rampa
- Pontos dos pregos
- Pontos das térmicas residentes e
- Muito mais

KIT-XC CAÇAPAVA

Colaboração: Luciano Horn

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

SANGUE NOS OLHOS E FACA NOS DENTES #4


A etapa do Campeonato Gaúcho ocorrida em Feliz nos dias 29 e 30 passados, apresentou uma condição bem peculiar que gerou inúmeros aprendizados com falhas (até de pilotos experientes) que devem ser anotadas e relembradas para as próximas competições.


O evento que seria realizado na Rampa Sul de Feliz acabou sendo realizado em Nova Petrópolis em virtude da direção do vento. Na manhã de sábado, com céu azul e o vento nordeste fraco (mas contante) apontava excelente voo na rampa norte do Ninho das Águias.

Com equipamentos checados e prova montada, totalizando 33 Km entre Start e Gol (de Nova Petrópolis para Feliz), a condição de clássica foi decaindo na medida em que nos aproximávamos da janela de decolagens. O cúmulos passaram a dissipar de forma rápida e pilotos que decolavam iam direto ao pouso numa condição bastante turbulenta.

Já ocorrido o Start, o vento começou a virar e os ciclos de decolagem começaram a ficar escaços e com a rampa ainda cheia de pilotos na dúvida entre: decolar e arriscar tudo ou aguardar uma melhor condição.

O último grupo de pilotos decolou quando muitos pilotos experientes já estavam no solo. Estes que decolaram mais tarde bem próximos do final da Janela de decolagem tiveram a sorte grande de um bom ciclo térmico com um teto que ia a inacreditáveis 2400m. Ao todo seis pilotos chegaram ao Gol de um total de 28.

No domingo, o vento forte inviabilizou a prova, mas garantiu um churrasco fantástico e muito chopp no belo parque municipal de Feliz.

Como aprendizado desta etapa levo na bagagem:

1° - NEM SEMPRE DECOLAR CEDO É A MELHOR OPÇÃO.
2º - A CONDIÇÃO PASSA DE RUIM PARA EXCELENTE EM POUCOS MINUTOS.
3° - CONHECER MELHOR O LOCAL DE VOO É IMPORTANTE, pois não arriscava por ter medo do que iria encontrar em frente (pousos escaços as vezes).
4° - SER CONSERVADOR GARANTE O GOL MAS TIRA PONTOS: Como não via mais nenhum colega em voo acreditei que bastava chegar ao gol com toda calma do mundo... cheguei alto... mas muito alto cerca de uma hora após do primeiro a finalizar a prova. Talvez se tivesse otimizado a rota para chegar no limite de altitude tivesse conseguido antecipar a chegada em uns 20 min.

Semana que vem tem mais.... Sapiranga ai vamos nós.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

SANGUE NOS OLHOS E FACA NOS DENTES #3 - Aprendizados das competições...

Folhas (Foto: www.airboysteam.com)
Com uma organização excepcional (gastronomia, entretenimentos e shows de diversas bandas), o final de semana em Nova Petrópolis, mesmo não tendo provas válidas para o Campeonato Gaúcho, foi cheio de aprendizados. O maior deles, posso garantir que foi o exercício da PACIÊNCIA.

No sábado, foram pequenos detalhes de atenção que fizeram a diferença:

 1º - VOO SE DECIDE NA RAMPA! Quase sempre presente no SANGUE NOS OLHOS, quem diria que no meio daquele nevoeiro que estava ao amanhecer, onde mau se enchergava 200m a frente, daria voo. Fraquinho mas rolou uma prova. NOVAMENTE, VOO SE DECIDE NA RAMPA!

2º - NÃO SE ATUALIZA NAVEGADOR NA VÉSPERA DA PROVA! Ao atualizar o navegador antes de sair de casa, não dei conta que alteraria parte da configuração... A polar de uma vela superior a minha dava informações sempre otimistas, algumas até demais. Não navegava de forma otimizada, parecia estar voando com um o velho 76S.

3° - LASTRO É RECURSO TAMBÉM! O voo era muito fraco, encostado na cordilheira, aproveitando cada décimo de metro que subia e só me dei conta de liberar o lastro na hora do pouso.

4º - APOSTA QUASE TUDO, MAS NÃO TUDO! Escolhi o pouso um pouco baixo, necessitando uma aproximação direta (apenas uma curva). Longe de ser inseguro, mas aproximações diretas não permitem grandes correções, entra direto na perna final e pouso.

Decolagem sem vento...
(Foto: www.airboysteam.com)
Já o domingo, passei por diversos SINAIS AMARELOS da decolagem ao pouso.

5° - VOO SE DECIDE NA RAMPA! DENOVO... Domingo a condição iniciou ainda mais crítica, tanto que dos 41 pilotos que decolaram no dia anterior apenas 29 foram a rampa. 

6º - DECOLAGEM COMPROMETIDA, ESCOLHE A MELHOR HORA. Todos sabíamos que o vento viraria sul e que a janela de decolagens seria bem curta. Abortei a primeira decolagem pois corri tudo que pude e não sentia a vela voando. Tentei novamente, desta vez ela inflou legal mas sem muita pressão, corri tudo que pude e entrei em voo. Confesso que as árvores cresceram bastante naquele instante, ufaaaa 1.

7º - OLHE PARA TODOS OS LADOS MESMO. A condição fraquinha, todo mundo girando apertado com diversos tipos de velas (de ponta ou não), nos fazia voar muito próximos uns aos outros. Teve um certo momento, que um Enzo apareceu próximo aos meus pés, vindo por baixo e por trás. Qualquer piloto novato teria a decisão de frear a vela o que acarretaria em pisar na vela do colega, apertei a curva apenas utilizando o corpo, esperando não afundar muito e tudo resolvido, ufaaa 2.

8º - É IMPORTANTE SABER VOAR LEVE NA VELA. Sabendo que a condição era fraca, decolei sem lastro, como peso do meio para baixo no range da vela. E depois de quase 100 horas de voo tomei o 1° catrapo com o Chili3, para eu foi manso pois já tinha  passado por coisa bem pior com outras velas... quem viu de fora disse que foi feio. Eu vi que fechou mas nem deu tempo de olhar ela reabrir, tudo muito rápido, a vela cumpriu seu papel e se comportou conforme sua certificação... ufaaa 3. Já ficou o alerta de treinar um pouco mais voando leve, para evitar estes pequenos acontecimentos.

9º - ROTOR EXISTE COMPANHEIRO. Ganhei altura até meu navegador dizer que eu chegaria ao pilão e voltaria na cordilheira. De fato cheguei ao pilão e retornei a cordilheira porém no exato momento quando eu e mais uns 4 colegas chegamos a coordilheira o vento Sul apareceu e com vontade. Ao invés de um doce lift nos deparamos com um tremendo rotor, todos escapamos ilesos, mas de olhos arregalados. ufaaa 4.

Mantendo a média, 3º na Sport e 2º na Sport Light.
 (Foto: www.airboysteam.com)
10º - PACIÊNCIA, PACIÊNCIA E PACIÊNCIA. Nunca desiste, sempre da para boiar um pouco mais e esse pouco a mais pode ser a diferença entre estar no pódium ou não...

Essa postagem é também um alerta, pois mesmo as competições tendo aquele ar de diversão e descontração  temos que nos atentar bastante com a segurança pois alguns dos pequenos detalhes que citei acima potencializam(ram) os ricos do voo.




segunda-feira, 31 de março de 2014

SANGUE NOS OLHOS E FACA NOS DENTES #2

No campeonato Sul-Brasileiro etapa Tangará-SC a máxima de que "VOO SE DECIDE NA RAMPA"  se confirmou novamente.

De um lado da balança das decisões, antes de sair para Tangará: previsões desfavoráveis e questões pessoais também... do outro somente espírito competitivo e integração eram motivadores para ir até lá. Decidi por não ir, pagando a pena com mais um aprendizado. VAI MESMO QUE NÃO TENHA CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS.

E não é que rolou prova no sábado de quase 70Km... Parece que já deu Game Over para eu no Sul-Brasileiro. Mesmo assim estaremos em Terra Rica-PR pela integração, diversão e claro o cultivo das amizades do voo.

Parabéns aos pilotos que participaram da etapa e principalmente a dois novos destaques. Douglas com seu Ozone-Enzo2 matando a prova e Jõao Oliveira com seu GIN-Carrera chegando entre os pontas da prova.


Chegando no gol na sequência Douglas, Jarbas, Guga e Horn (Fotos: Guga Agne).


Os resultados da etapa podem ser vistos no link abaixo:
http://aeromarca.esp.br/apuracao/sulbr_2014/

Para os gaúchos que desistiram de ir a Tangará restou um voo local em Nova Petrópolis com teto de 1600m e muita diversão.

terça-feira, 25 de março de 2014

SANGUE NOS OLHOS E FACA NOS DENTES!!!

SANGUE NOS OLHOS trará posts que falam sobre coisas que aprendemos com as competições .


Minha singela homenagem a nossa colega Ju que descansou.
Demonstrou  o  que   é   ter   "sangue   nos  olhos  e faca nos
dentes" durante todo seu tratamento,  sempre  sorridente, de
bom  humor  e cabeça  erguida.  Um  verdadeiro  exemplo   de
como devemos encarar as coisas da vida. 
Sentiremos falta dos teus desenhos...

Há algum tempo atrás escutei, de um piloto experiente, que devemos anotar todas nossas falhas em um bloquinho para não comete-las novamente no próximo voo ou competição. 

Segue abaixo a lista dos aprendizados da 3ª Etapa do Gaúcho em Rolante-RS, alguns cometidos por colegas outros por eu:


1° VOO SE DECIDE NA RAMPA: esperança de piloto morre depois da última que morre. Para aqueles que não acreditaram que daria voo... Deu e nos dois dias. Sábado, realmente não tinha condições para prova mas quem esperou até o final da tarde se deliciou com um gordo lift, já no domingo...

2° NÃO  GUARDA  EQUIPAMENTO ANTES DE FECHAR  A  JANELA,  PODE DAR VOO: domingo todos estavam com equipamentos checados e a janela ficou fechada até próximo das 14:00. Alguns pilotos guardaram equipamentos e foram embora não acreditando que daria voo, outros guardaram parte (meu caso) e outros se mantiveram equipados e checados. E não é que deu voo... abriram a janela e foi aquele desespero, riscos potencializados pois muitos checaram tudo as pressas.


3° SE ESVAZIOU O LASTRO... TE ATRASA MAS ENCHE: na pressão causada pela competição, resolvi que iria decolar logo pois as janelas de decolagens eram curtas optando então por não perder míseros 2 minutos para encher o lastro. Fiquei abaixo do peso da vela e reclamei disso até o pouso pois fiquei mais sucetível a colápsos. O vento acelerando durante a prova causou certa sensação de medo.

Perigo iminente... ainda bem que a grama tava alta e fofa.
4° NÃO TE AFOBA PRA DECOLAR, COMPETIÇÃO É UM JOGO DE PACIÊNCIA TAMBÉM: novamente na pressão da competição ao invés de entrar na fila onde era o melhor local para decolar optei por um deck gramado onde costumavam decolar asas. Olha nas fotos abaixo e repara o que acontece. Por sorte só machucou o ego e alguns arranhões, mas este pequeno detalhe poderia ter me deixado de molho por bastante tempo. O pior foi saber que os caras que estavam no final da fila e decolaram depois pegaram condição melhor e foram quase até o gol.

5ª AJUSTA OS EQUIPAMENTOS E CONFERE BEM ANTES DE DECOLAR: muita gente ao guardar equipamento limpou os eletrônicos, não ligou, etc etc... Tinha gente perguntando na prova onde eram os pilões pelo rádio, outros navegando rotas completamente malucas... por preencher a prova as pressas novamente. No meu caso decolei com tudo desligado... só me dei conta, porque achei o vário muito silencioso heheheh.



6° QUEM DISSE QUE A PARTE MAIS ARRISCADA DO VOO É VOAR? buscando um pouso seguro acabei ficando fora da linha do resgate. Isso me exigiu uma caminhada de aproximadamente 2 Km por trilhas, incluindo uma passagem por uma ponte assustadora, já havia passado por pinguelas antes, mas no estado desta nunca. Confesso que foi a parte mais assustadora do voo.


Semana que vem tem mais SANGUE NOS OLHOS em Tangará-SC na segunda etapa do SulBrasileiro de Parapente.